GREAT HITS LIST

Boas !!!

O GREAT HITS LIST foi criado para pessoas que gostam das boas musicas e grandes Hits.

Criado pelo MISTER que comanda o FILE DO SOM,o Great Hits List surgiu com a idéia de reunir as maiores seleções musicais de todos os tempos em um só local.

Listas como as 500 musicas da Revista Roling Stone, os mais importantes Lps e Cds da Musica Brasileira, as 500 mais da Country Music Television, as 100 Maiores Musicas Romanticas e por vai.

Num mesmo endereço, varios GREAT HITS LIST, essa é nossa proposta !!!

Se você tem um sugestão ou crítica mande um e-mail no link ao lado em "Contato"

Vamos as Musicas !!!

Mister Music

sexta-feira, 4 de junho de 2010

100 Maiores Músicas Brasileira - Vol.09






81 - Que País é Este? - Legião Urbana

Apesar da volta da democracia nos anos 80, o país não conseguia se livrar da alta inflação que corroía o salário do trabalhador e de uma prática enraizada em todos os escalões do governo: a corrupção. Era o cenário perfeito para Renato Russo resgatar de seus cadernos "Que País É Este?", música feita ainda sob os últimos suspiros da ditadura para o seu raivoso Aborto Elétrico. Sua atemporalidade é garantida com a mania nacional de fabricar escândalos políticos

82 - Sossego - Tim Maia

O potencial rítmico das palavras que Tim Maia escolhia sempre era levado em conta, tornando o teor contagiante de suas músicas ainda maior. "Sossego" (1978) é um desses exemplos categóricos, em uma obra repleta de irresistíveis convites à dança. A letra não enrola e o arranjo é minimalista, com baixo sólido, intervenções certeiras dos metais e a potente voz de Tim Maia pontuando tudo.

83 - Cazuza - Ideologia

Cazuza já se encontrava doente quando escreveu sua grande ode ao inconformismo. Carro-chefe do álbum homônimo, a faixa se tornou um dos hinos compostos pelo poeta em seus últimos dois anos de vida, uma fase prolífica e das mais criativas. Com traços autobiográficos, a letra soa como um lamento - "O meu prazer agora é risco de vida/Meu sex and drugs não tem nenhum rock'n' roll" -, porém sem jamais esboçar arrependimento.


84 - Rosa - Orlando Silva

Enquanto o mundo fervia em guerras no ano de 1917, deste lado de cá do planeta, Pixinguinha, com 19 anos, registrava nos estúdios da Odeon suas primeiras composições, entre as quais a valsa "Rosa", que deveria se chamar "Evocação". "Rosa" chegou a ficar conhecida como instrumental e depois ganhou letra de Otávio de Souza. Virou clássico com a gravação no ritmo de valsa-canção de Orlando Silva em 1937.


85 - O Barquinho - Maysa

Menescal, Bôscoli, Nara Leão e outros estavam num barco de pesca que enguiçou no meio do mar. O condutor tentava em vão fazer o motor funcionar e o som da manivela ficou na cabeça de Menescal. Eles foram salvos por uma traineira, mas o barulho do equipamento inspirou os autores a transformar a quase tragédia num "dia de luz, festa de sol". Muito regravada, foi hit com Maysa em 1961.

86 - Nervos de Aço - Paulinho da Viola

Lupicínio é até hoje um dos compositores mais viscerais da música brasileira, o oposto do romantismo "bunda-mole" que invade nosso cancioneiro. O gaúcho era de enfiar o pé na lama da desilusão e se expor sem restrições ou truques. "Nervos de Aço" foi gravada originalmente em 1947 por Francisco Alves, mas foi recriada mais tarde, magistralmente, por Paulinho da Viola.


87 - Meu Mundo e Nada Mais - Guilherme Arantes


Presente no primeiro disco solo de Guilherme Arantes, lançado em 1976, essa canção é uma aula de como um artista brasileiro pode se valer de influências estrangeiras tão distintas, como rock progressivo. A melodia e a letra triste mostram a grande capacidade de Guilherme como compositor. Seu registro original ainda é a melhor versão dessa belíssima canção.


88 - Sá Marina - Wilson Simonal Um daqueles casos curiosos no qual o lado B de um compacto acaba se destacando mais do que o A (no caso, "De como um Rapaz Apaixonado Perdoou por Causa de Um dos Mandamentos"). O brilho da canção também pode ser notado nas versões de Sergio Mendes & Brasil '66 e Stevie Wonder, ambas lançadas como "Pretty World" - mas respeitando o arranjo de César Mariano para Simonal.

89 - A Flor e o Espinho - Nelson Cavaquinho

Dona de um dos versos mais acachapantes da música brasileira ("tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor"), a música consegue misturar amor, morte e desilusão com poesia e sem escorregões. Quem quiser falar de amor tem que beber na fonte desse samba. Ouça "A Flor e o Espinho" na voz de seus autores, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito.

90 - 2001 - Os Mutantes

Conta Tom Zé que escreveu essa, mas não conseguiu definir um arranjo. Desistiu da música. Então um dia o empresário Guilherme Araújo apareceu com um cassete identificado como "2001" - era o arranjo em que Rita Lee tinha chegado à ideia de juntar space rock com música caipira. A junção da letra de Tom Zé e da melodia dos Mutantes foi apresentada no IV Festival de MPB (1968).