Poucas pessoas sabem quem é Walter Franco, algo bem normal em um país que desconhece os artistas com mais de 10 anos de carreira ou quem busca um caminho totalmente pessoal e não se prende às armadilhas da indústria musical.
Mas, esse paulista nascido em 6 de janeiro de 1945, em São Paulo, foi um dos principais expoentes da música brasileira dos anos 70, ao lado de Jards Macalé, Itamar Assumpção, e por que não, Arnaldo Baptista.
Em 1975, Walter participa do Festival Abertura, com a música "Muito Tudo", ao lado de amigos, como Jards Macalé.
A música é uma homenagem a alguns ídolos, casos de João Gilberto e John Lennon. Os arranjos ficaram com o maestro Júlio Medaglia. E, para variar, Walter foi duramente vaiado pela platéia, apesar do terceiro lugar obtido.
Walter conseguiu mais uma polêmica quando ele, o flautista Tony Osanah e Medaglia subiram ao palco para apresentar a canção. Sob vaias intensas, e sem ter como se apresentarem, os três começaram a jogar um estranho jogo de dados, até que Medaglia rasgou a partitura e a atirou no público.
Contudo, há uma enorme influência de John Lennon na obra. Primeiro, porque Walter se veste de terno branco, como Lennon na capa de Abbey Road e em diagonal. Segundo, porque a sonoridade está mais perto do rock, com guitarras, e principalmente da sonoridade do ex-Beatle com sua Plastic Ono Band.
Faixas:
- Feito Gente
- Eternamente
- Mamãe D'agua
- Partir do Alto / Animal Sentimental
- 1 Pensamento
- Toque Frágil
- Nothing
- Arte e Manha
- Apesar de Tudo é Leve
- cachorro Babucho
- Bumbo do Munco
- Pirâmides
- Cena Maravilhosa
- Revolver
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