A influência mundial do disco e a dimensão do fenómeno bossanova são comprovadas seguramente pelas centenas de artistas e versões dos temas mais conhecidos e o seu impacto na carreira de milhares de artistas dificilmente poderá ser comprovado apenas pelo número de vendas desta obra. A título de exemplo pessoal, quando conheci a Rebecca já ela ouvia bossanova, que posteriormente se revelaria numa influência decisiva na sua carreira musical.
GREAT HITS LIST
O GREAT HITS LIST foi criado para pessoas que gostam das boas musicas e grandes Hits.
Criado pelo MISTER que comanda o FILE DO SOM,o Great Hits List surgiu com a idéia de reunir as maiores seleções musicais de todos os tempos em um só local.
Listas como as 500 musicas da Revista Roling Stone, os mais importantes Lps e Cds da Musica Brasileira, as 500 mais da Country Music Television, as 100 Maiores Musicas Romanticas e por vai.
Num mesmo endereço, varios GREAT HITS LIST, essa é nossa proposta !!!
Se você tem um sugestão ou crítica mande um e-mail no link ao lado em "Contato"
Vamos as Musicas !!!
Mister Music
sexta-feira, 24 de abril de 2009
70 - Stan Getz e João Gilberto - Getz / Gilberto (1964)
A influência mundial do disco e a dimensão do fenómeno bossanova são comprovadas seguramente pelas centenas de artistas e versões dos temas mais conhecidos e o seu impacto na carreira de milhares de artistas dificilmente poderá ser comprovado apenas pelo número de vendas desta obra. A título de exemplo pessoal, quando conheci a Rebecca já ela ouvia bossanova, que posteriormente se revelaria numa influência decisiva na sua carreira musical.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
71 - Noel Rosa e Aracy de Almeida - Aracy de Almeida (1950)
02 - prá que mentir (1951)
03 - Último desejo (1950)
04 - silêncio de um minuto (1951)
05 - o 'x' do problema (1950)
06 - conversa de botequim (1950)
07 - não tem tradução (1950)
08 - palpite infeliz (1950)
Noel Rosa e Aracy de Almeida - Aracy de Almeida (1950)
72 - Os Mutantes - Jardim Elétrico (1971)
Banda que teve o início por volta de 1966, na cidade de São Paulo, fez um som psicodélico e é parte fundamental para o cenário rock n’ roll do nosso Brasilzão.
Teve várias mudanças em seu percurso, mas consolidou-se em 1970 com “A Divina Comédia” ou “Ando Meio Desligado” que foi marcado pela distancia que a banda tentou criar do Trpicalismo e abraçar completamente o rock. Como principal característica, Os Mutantes são lembrados pela coragem de experimentar novos sons, além de abusar de truques de estúdio e distorções.
O Álbum Jardim Elétrico é o quarto álbum da banda, foi lançado em 1971, mesma época em que foram contratados pela Rede Globo para serem uma das atrações fixas do Programa Som Livre Exportação. Mas a proximidade de sambistas e exponentes da bossa nova não os deixaram muito animados e o resultado foi esse álbum (Jardim Elétrico) que teve um toque muito mais ROCK! do que os outros gravados outrora. Cinco das músicas deste álbum deveriam ser lançadas no disco Tecnicolor, gravado para o mercado externo, que acabou sendo cancelado na época e só foi lançado em 2000.
Faixas:
01. Top Top
02. Benvinda
03. Technicolor
04. El Justiciero
05. It’s Very Nice pra Xuxu
06. Portugal de Navio
07. Virginia
08. Jardim Elétrico
09. Lady, Lady
10. Saravah
11. Baby
Os Mutantes - Jardim Elétrico (1971)
73 - Angela Rô Rô - 1979
Cantora. Compositora. Foi criada no Arpoador (RJ). Recebeu o apelido de Ro Ro pela risada grave e rouca.Começou sua carreira dando "canjas" em casas noturnas do Rio de Janeiro.
Durante a década de 1960, no auge da ditadura militar brasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs.
Em 1974, participou do Festival de Rock de Saquarema (RJ), no qual também se apresentou Rita Lee.
De volta ao Brasil, foi convidada pelo produtor Paulinho Lima para gravar seu primeiro LP, "Ângela Ro Ro", pela PolyGram, em 1979. Neste ano, fez show no Teatro Ipanema (RJ), onde se acompanhava ao piano.
Sua primeira música a tocar nas rádios foi "Tola foi você", mas o primeiro grande sucesso veio com "Amor, meu grande amor", música com letra de Ana Terra e que lhe conferiu o título de A Sensação do Ano, em nota publicada pelo "Jornal do Brasil", em dezembro de 1979. Segundo o historiador Jairo Severiano, foi considerada "uma sucessora de Maysa" ("A canção no tempo" vol. 2, p. 308, Ed. 34), pela semelhança física (os olhos) e por ter interpretado a canção "Demais" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) em seu primeiro disco, música que foi sucesso também na voz de Maysa. Ainda nesse ano, Maria Bethânia gravou sua composição "Gota de sangue", a primeira a ser registrada por outro artista, no LP "Mel".
Compositora competente, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-se Maria Bethânia, Barão Vermelho, Marina Lima, Ney Matogrosso e Tony Platão. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influênciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, a quem elegiria posteriormente como ídolos musicais.
Faixas:
01 - Cheirando a amor
Ângela Rô Rô
02 - Gotas de sangue
Ângela Rô Rô
03 - Tola foi você
Ângela Rô Rô
04 - Não há cabeça
Ângela Rô Rô
05 - Amor meu grande amor
Ângela Rô Rô
06 - Me acalmo danando
Ângela Rô Rô
07 - Agito e uso
Ângela Rô Rô
08 - Mares da Espanha
Ângela Rô Rô
09 - Minha maezinha
Ângela Rô Rô
10 - Balada da arrasada
Ângela Rô Rô
11 - A mim e a mais ninguém
Ângela Rô Rô
12 - Abre o coração
Ângela Rô Rô
quinta-feira, 9 de abril de 2009
74 - Titãs - Õ Blésq Blom (1989)
Faixas:
- "Introdução por Mauro e Quitéria" (Mauro, Quitéria)
- "Miséria" (Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Sérgio Britto)
- "Racio Símio" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis)
- "O Camelo e o Dromedário" (Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Tony Bellotto)
- "Palavras" (Marcelo Fromer, Sérgio Britto)
- "Medo" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Tony Bellotto)
- "Natureza Morta" (Arnaldo Antunes, Arnolpho Lima Filho, Branco Mello, Marcelo Fromer, Paulo Miklos, Sérgio Britto)
- "Flores" (Charles Gavin, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Bellotto)
- "O Pulso" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Tony Bellotto)
- "32 Dentes" (Branco Mello, Marcelo Fromer, Sérgio Britto)
- "Faculdade" (Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos)
- "Deus e o Diabo" (Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto)
- "Vinheta Final por Mauro e Quitéria" (Mauro, Quitéria)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
76 - João Donato - A Bad Donato (1970)
Filho de um major da aeronáutica, nasceu em Rio Branco no dia 17 de agosto de 1934, mas ainda pequeno mudou-se para o Rio de Janeiro. Ainda na adolescência demonstrou ter mais intimidade com a música que com os estudos regulares, que abandonou em 1949. Seu círculo de amizade era composto por músicos que se reuniam nos bares cariocas para tocar violão e, claro, falar de música. Nos anos 50, freqüentou o Sinatra-Farney Fan Clube, na Tijuca, zona norte carioca, que durou apenas 17 meses, considerado por muitos estudiosos como uma escola para toda a geração que mais tarde criaria a Bossa Nova.
1. A Rã (2:34)
2. Celestial Showers (2:36)
3. Bambu (2:20)
4. Lunar Tune (4:57)
5. Cadê Jodel? (The Beautiful One) (2:09)
6. Debutante's Ball (2:59)
7. Straight Jacket (3:27)
8. Mosquito (2:48)
9. Almas Irmãs (2:03)
10. Malandro (2:37)
77 - Dorival Caymmi - Canções Praieiras (1954)
Suas canções tiveram ampla divulgação a partir de meados do século passado e colocaram a lagoa do Abaeté e a praia de Itapoã na geografia sentimental do Brasil. Autor de vários sambas inspirados, como Samba da minha terra (1940), foi entretanto na canção praieira que se tornou único: A jangada voltou só, Canoeiro, Bem do mar, O mar, Suíte dos pescadores e É doce morrer no mar, esta com letra de Jorge Amado. Seus versos simples e espontâneos caem com facilidade no gosto dos mais variados públicos. Seu primeiro LP em vinil foi Canções PraieirasSambas, hoje ambos reeditados em CDs (1954), e no ano seguinte lançou
Dorival Caymmi deixou um legado único na música popular brasileira: as canções praieiras. De acordo com o folclorista Câmara Cascudo, Caymmi inventou um gênero, já que não havia antes --e não houve até agora-- nada que se assemelhe às suas praieiras; músicas como "A Lenda do Abaeté", "O Vento", "Canoeiro" e "O Mar".
Um disco clássico!! Cheio de canções marcantes do compositor baiano.01 - Quem Vem Pra Beira do Mar (Dorival Caymmi)
02 - O "Bem" do Mar (Dorival Caymmi)
03 - O Mar (Dorival Caymmi)
04 - Pescaria (Canoeiro) (Dorival Caymmi)
05 - É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi)
06 - A Jangada Voltou Só (Dorival Caymmi)
07 - Lenda do Abaete (Dorival Caymmi)
08 - Saudade de Itapoã (Dorival Caymmi)
Dorival Caymmi - Canções Praieiras (1954)
78 - Gilberto Gil - Gilberto Gil (1968)
O fardão da Academia Brasileira de Letras vestido na capa do segundo disco lançado pelo ex - ministro da cultura não deixa dúvidas: estamos entrando no território de Sgt. Pepper’s. Mas o filtro tropicalista vai além dos choques de contrastes e estéticas proposto pelo disco manifesto da turma baiano-paulistana. O que vemos, em vez do conflito, é a banda do sargento Pimenta subir o coreto da pracinha de alguma cidade do interior do Brasil. Gil rege o disco com batuta do mestre Duprat e com a assistência luxuosa dos Mutantes em ponto de bala. A certa altura da jam “Pega a Volta Cabeludo”, o baterista Dirceu resume a vanguarda e a breijerice numa frase: “O som psicodélico é redondo que só uma gota”.
01 - Frevo Rasgado
02 - Coragem Pra Suportar
03 - Domingou
04 - Marginália II
05 - Pega A Voga Cabeludo
06 - Ele Falava Nisso Todo Dia
07 - Procissão
08 - Luzia Luluza
09 - Pé Da Roseira
10 - Domingo No Parque
11 - Barca Grande
12 - A Coisa Mais Linda Que Existe
13 - Questão De Ordem
14 - A Luta Contra A Lata (Ou A Falência Do Café)
Gilberto Gil - Gilberto Gil (1968)
79 - Maria Bethânia - Álibi (1978)
Em 1978, quando ninguém pensava em CDs, a pirataria não assombrava as gravadoras e Roberto Carlos reinava, soberano, Maria Bethânia vendeu impressionantes 800 mil cópias do LP (isso mesmo, um long play) Álibi - feito, até então, inédito e impensável para uma cantora brasileira.
O repertório reuniu clássicos como Negue e Ronda e lançou Explode Coração, sedimentando a parceria de sucesso entre a intérprete e o compositor Gonzaguinha. Trinta anos depois, Bethânia ainda se espanta com a repercussão do disco. "Nossa, quanto tempo, não é? O repertório tocar como tocou foi sorte, não achei que seria esse sucesso todo", diz, modesta.
Dois anos antes, quando ainda era considerada uma cantora de elite, a baiana ganhou seu primeiro disco de ouro (100 mil cópias) pelo LP Pássaro Proibido. A faixa Olhos nos Olhos, de Chico Buarque, bateu recordes de execução nas AMs e FMs de todo o país.
Mas o sucesso de Álibi marcou: "O clima de gravação era ótimo. Tudo que envolveu o disco foi bom demais, as canções, o show, lembrar de Negue, que era uma canção que eu conhecia desde menina".
O disco trazia, ainda, a gravação da proibida Cálice e duas participações em músicas que virariam clássicos da MPB. "Seria óbvio que eu gravasse um samba com Alcione e uma música do Chico (Buarque) com a Gal, mas como sou esquisitinha resolvi fazer o contrário", diz Bethânia sobre as gravações de Sonho Meu e O Meu Amor, respectivamente. "Quando eu recebi o convite de Bethânia para gravar, fiquei bestinha, por partir de quem partiu e pela música que é tudo, até hoje", diz a amiga Alcione.
O sucesso fez com que a fórmula fosse repetida nos discos posteriores. "Amei fazer o Mel porque tinha uma coisa calorosa, tinha o Wally (Salomão), um poeta que revirava o mundo. Mel era safadinho, mas quando chegou no Talismã já começou a dar errado, comecei a complicar as coisas para eles (a gravadora)", conta.
Hoje ela não acredita numa reedição daquele sucesso: "As coisas não se repetem, principalmente para o artista, que é movido pelo mundo. Não faria o mesmo disco, adoro ouvi-lo, mas não seria a mesma coisa".
Tracklist:
1. Diamante Verdadeiro
2. Álibi
3. O Meu Amor
4. A Voz de Uma Pessoa Vitoriosa
5. Ronda
6. Explode Coração
7. Negue
8. Sonho Meu
9. De Todas As Maneiras
10. Cálice
11. Interior
80 - Gal Costa - Gal (1969)
Gal, de 1969 é o mais ousado disco da carreira de Gal Costa. Em nenhum outro momento a cantora repetiu o que ouvimos neste álbum. Gal, mais conhecido como o álbum psicodélico, a começar pela capa, com um desenho típico dos vôos sem céu do fim dos anos 1960. Na contra capa aparece uma imagem desfocada da cantora, com o seu cabelo “juba de leão”, já anunciando a sua fúria. O momento é de raiva. Seus amigos e companheiros da Tropicália, Gilberto Gil e Caetano Veloso, após a prisão em dezembro de 1968, seriam libertados na quarta-feira de cinzas de 1969, sendo escoltados até Salvador, de onde partiriam em Julho para o exílio em Londres. Gal Costa ficava sozinha com a sua raiva. Da menina bossa nova de “Domingo” (álbum de lançamento da sua carreira, em 1967) não resta nada. Suas interpretações e posturas, até então intimistas e contidas, tornam-se mais agressivas. A cantora junta-se a Jards Macalé e à guitarra de Lanny Gordin, o resultado é este álbum único, com apenas nove faixas, mas que não houve outro registro igual na música brasileira.
Gal
Philips
1969
Direção da produção: Manuel Barenbein
Arranjos e direção musical: Rogério Duprat
Técnicos: João Kibelkstis e Stélio Carlini
Estúdio: Scatena - SP
Fotos da contracapa: Freitas
Capa: Dicinho
Músicos Participantes:
Baixo, guitarra solo e guitarra base: Lanny Gordin
Bateria: Eduardo Portes de Souza e Diógenes Burani Filho
Violão: Jards Macalé
Baixo: Rodolpho Grani Júnior
Faixas:
1Cinema Olympia(Caetano Veloso)
sexta-feira, 3 de abril de 2009
81 - Ira! - Psicoacústica (1988)
A Psicoacústica estuda a percepção subjetiva das qualidades (características) do som: intensidade, tom e timbre. O que se encontra nos dicionários traduze bem o que representa este terceiro disco da carreira do Ira!, uma obra musicalmente surpreendente, principalmente quando comparado ao que as bandas brasileiras vinham apresentando nos anos 80.
Mesmo sem alcançar o sucesso comercial que seu antecessor Vivendo e não aprendendoPsicoacústica é facilmente um dos melhores discos do Ira!, se não, o melhor deles. Lançado em 1988, além do rockn'roll visceral da banda, as oito faixas que compõem o albúm trazem em pouco mais de meia hora, um vasto circo de sonoridades peculiares, que se debruçam em guitarras cheias de noise rock, flertes psicodélicos, levadas de pandeiro, sons de metais, batidas de reggae e até vocais de rap.
"Trata-se de um faroeste sobre o terceiro mundo", uma narração sombria repete a frase depois de uma verdadeira "pancada musical" regada por uma forte batida e o rasgo de uma guitarra. O famoso Bandido da Luz Vermelha, presença constante nas páginas policiais durante a década de 60, transformado em filme pelo diretor Rogério Sganzerla, é o tema da sensacional Rubro Zorro. Impossível começar de maneira melhor.
A partir daí peculiares Manhãs de Domingo, uma Receita Para Se Fazer Um Herói e até um Advogado do Diabo, como no filme de mesmo nome, surgem e desaparecem em meio às percepções subjetivas proporcionadas pela qualidades (características) do som. Psicoacústica faz ouvidos gozarem de Poder, Sorriso e Fama sem te deixar Farto de Rockn'Roll e Mesmo Distante, eu aconselho: Pegue Essa Arma, ou melhor, abrace essa pérola.
Oito hinos recomendados aos bons ouvidos.
1. Rubro Zorro
2. Manhãs de Domingo
3. Poder, Sorriso e Fama
4. Receita Para Se Fazer Um Herói
5. Pegue Essa Arma
6. Farto de Rockn'Roll
7. Advogado do Diabo
8. Mesmo Distante
Ira! - Psicoacústica (1988)
83 - Tom Jobim - Matita Perê (1973)
Matita Perê é o álbum gravado em 1973 de um dos maiores nomes da MPB, o compositor, cantor, arranjador e maestro Tom Jobim. Com os arranjos e regência de Claus Ogerman, o álbum apresenta oito clássicos como "Águas de Março", "Ana Luiza" e "Rancho das Nuvens". Uma belíssima obra que não pode faltar em sua coleção!
2 - Ana Luiza
(Tom Jobim - Paulo César Pinheiro)
3 - Matita Perê (Tom Jobim - Paulo César Pinheiro)
4 - Tempo do mar [Time of the sea] (Tom Jobim)
5 - Mantiqueira range (Paulo Jobim)
6 - Cronica da casa assassinada [Chronicle of the murdered house]:(Tom Jobim)
7 - Um rancho nas nuvens [A ranch in the clouds] (Tom Jobim)
8 - Nuvens douradas [Golden clouds] (Tom Jobim)
Tom Jobim - Matita Perê (1973)