GREAT HITS LIST

Boas !!!

O GREAT HITS LIST foi criado para pessoas que gostam das boas musicas e grandes Hits.

Criado pelo MISTER que comanda o FILE DO SOM,o Great Hits List surgiu com a idéia de reunir as maiores seleções musicais de todos os tempos em um só local.

Listas como as 500 musicas da Revista Roling Stone, os mais importantes Lps e Cds da Musica Brasileira, as 500 mais da Country Music Television, as 100 Maiores Musicas Romanticas e por vai.

Num mesmo endereço, varios GREAT HITS LIST, essa é nossa proposta !!!

Se você tem um sugestão ou crítica mande um e-mail no link ao lado em "Contato"

Vamos as Musicas !!!

Mister Music

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

29 - Baden Powell & Vinícius De Moraes - Os Afro Sambas De Baden e Vinícius (1966)


Pouco antes de morrer, em 2000, Baden confessava que não tocava mais o repertório de Os Afro-sambas. O violonista havia virado evangélico e dizia que alguns dos temas falavam do demônio, de coisas ruins e que por isso haviam sido esquecidos. Uma mudança e tanto em um músico absolutamente talentoso e que havia recebido esse nome em homenagem ao fundador do escotismo.
Desde menino, Baden havia se revelado um instrumentista de técnica apurada e capaz de passar por vários estilos e compositores com assombrosa naturalidade. E foi essa técnica que chamou a atenção de Vinícius quando conheceu o violonista.
O primeiro encontro entre os dois é marcado de lendas e com várias versões. Mas o importante é saber que Vinícius ficou absolutamente seduzido pelo som de Baden e o convidou para formarem uma parceria. Mesmo assustado com o convite, Baden topou e praticamente morou três meses na casa do "Poetinha", onde escreveram várias canções, em 1962. A primeira leva tinha mais de 25 canções, e reza a lenda também, que além da parceria, Vinícius foi o "professor" de Baden em outra arte: a bebida. Regados à uísque, os dois continuaram compondo.
Vinícius estava encantando com o LP Sambas de Roda e Candomblés da Bahia, que havia recebido de presente de Carlos Coqueijo Costa. Baden também ficou impressionado com o disco e, por influência do capoeirista Canjiquinha, começara a freqüentar rodas de capoeiras e ia à terreiros e aprendia mais sobre o candomblé. A idéia de fazer um disco sobre o tema fascinou os dois.


1. Canto de Ossanha
2. Canto de Xangô
3. Bocochê
4. Canto de Iemanjá
5. Tempo de Amor
6. Canto do Caboclo Pedra Preta
7. Tristeza e Solidão
8. Lamento de Exú




30 - Paulinho da Viola - A Dança da Solidão (1972)



Se alguém quiser compreender o Samba, Paulinho da Viola é o ponto de partida. Ele faz a ligação perfeita entre samba e qualquer outro estilo de música brasileira, através da qualidade de suas composições, a interpretação suave, escolha de repertório e tocando seu instrumento perfeito, movendo-se de forma transparente entre as canções e temas instrumentais.

Sua música fala do dia a dia das pessoas com uma poesia toda especial. Gravou músicas falando de ecologia antes do assunto virar moda. Teve várias outras censuradas durante a ditadura militar. Um dos poucos artistas que fazem uma elegia da negritude brasileira. Compôs sambas como "Foi um Rio que Passou em minha Vida" e "Sei Lá, Mangueira" que viraram hinos de escolas de Samba. Paulinho da Viola é um artista único, indubtavelmente um dos maiores nomes da história da MPB. Sua elegância se deve não apenas por seu extraordinário talento e sofisticação musical, como também por sua postura e caráter.

01 - Guardei Minha Viola (Paulinho da Viola)
02 - Meu Mundo É Hoje (Eu Sou Assim) (Wilson Batista / José Batista)
03 - Papelão (Geraldo das Neves)
04 - Duas Horas da Manhã (Nelson Cavaquinho / Ari Monteiro)
05 - Ironia (Paulinho da Viola)
06 - No Pagode do Vavá (Paulinho da Viola)
07 - Dança da Solidão (Paulinho da Viola)
08 - Acontece (Cartola)
09 - Coração Imprudente (Paulinho da Viola / Capinan)
10 - Orgulho (Paulinho da Viola / Capinan)
11 - Falso Moralista (Nelson Sargento)
12 - Passado de Glória (Monarco)



32 - Luiz Melodia - Pérola Negra (1973)



Negro, filho do sambista Oswaldo Melodia, criado no morro São Carlos, divisa com Estácio, Luiz Melodia era o protótipo estético do cantor de samba carioca, daqueles dispostos a reclamar as arguras e cantar a malandragem suburbana do Rio de Janeiro por toda a carreira. Mas Luiz Melodia era ainda mais malandro. Dono de um estilo pouco usual, criativo e original, o artista desceu o morro para encantar a vanguarda artística não-exilada do começo da década de 70, ainda saudosista do encerramento abrupto do tropicalismo.

Luiz Melodia é parte de um time de artistas que transcende as possibilidades pré-determinadas que suas origens possam sugerir. Assim como Tim Maia e Jorge Ben, Melodia aprendeu a criar música universal partindo de um gueto improvável. A música negra suburbana brasileira no Brasil do começo da década de 70 seria tropicalista se o Tropicalismo não dependesse tanto explicitar o referencial teórico. Mais coerente é dizer que não há pérolas tão preciosas quanto nossas pérolas negras.



1 Estácio, eu e você [Luiz Melodia]

2 Vale quanto pesa [Luiz Melodia]
3 Estácio, holly Estácio [Luiz Melodia]
4 Pra aquietar [Luiz Melodia]
5 Abundantemente morte [Luiz Melodia]
6 Pérola negra [Luiz Melodia]
7 Magrelinha [Luiz Melodia]
8 Farrapo humano [Luiz Melodia]
9 Objeto H [Luiz Melodia]
10 Forró de janeiro [Luiz Melodia]






33 - Dorival Caymmi - Caymmi e seu Violão (1959)





01 - Canoeiro (Dorival Caymmi)
02 - A Jangada Voltou Só (Dorival Caymmi)
03 - 2 de Fevereiro (Dorival Caymmi)
04 - É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi / Jorge Amado)
05 - Coqueiro de Itapoã (Dorival Caymmi)
06 - O Mar (Dorival Caymmi)
07 - O Vento (Dorival Caymmi)
08 - O "Bem" do Mar (Dorival Caymmi)
09 - Quem Vem Pra Beira do Mar (Dorival Caymmi)
10 - A Lenda do Abaeté (Dorival Caymmi)
11 - Promessa de Pescador (Dorival Caymmi)
12 - Noite de Temporal (Dorival Caymmi)



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

34 - Arnaldo Baptista - Loki? (1974)






Ele é certamente o artista mais subestimado de toda a história pop brasileira. Músico brilhante, arranjador, letrista, usina inesgotável de idéias, Arnaldo foi o grande líder dos Mutantes, a banda brasileira mais admirada no exterior e que hoje é vítima de um culto que beira o insuportável. Porém, poucos conhecem ou falam da carreira errática de Arnaldo Baptista. Talvez porque ele tenha enlouquecido verdadeiramente, graças às drogas e às suas idéias nem sempre compreendidas pelos outros (e até por ele mesmo). Mas Arnaldo, em uma vida cheia de acidentes (e alguns quase fatais), compôs uma das mais belas obras inspirada na dor, nos delírios e nas imagens particularíssimas de alguém como ele. Loki? é mais do que um disco estranho e até assustador. É a grande obra-prima de um gênio e certamente o mais importante e brilhante (ainda que ninguém concorde comigo) disco do rock nacional.

1 Será Que Eu Vou Virar Bolo? – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (3:51)
2 Uma Pessoa Só – Arnaldo Baptista – (Mutantes) (4:00)
3 Não Estou Nem Ai – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (3:21)
4 Vou Me Afundar Na Lingerie – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (3:25)
5 Honky Tonky (Patrulha Do Espaço) – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (2:13)
6 Ce Tá Pensando Que Eu Sou Loki? – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (3:24)
7 Desculpe – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (3:11)
8 Navegar De Novo – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (5:32)
9 Te Amo Podes Crer – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (2:53)
10 É Fácil – Arnaldo Baptista – (Arnaldo Baptista) (1:56)





35 - Tom Zé - Estudando o Samba (1976)



Tom Zé, nome artístico de Antônio José Santana Martins ( Irará, 11 de Outubro de 1936) é um compositor, cantor e arranjador Brasileiro.

É considerado uma das figuras mais originais da MPB, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 60 e se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. A partir da década de 90 também passou a gozar de notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção do músico britânico David Byrne.

Lançado em 1976, o LP passou despercebido pela crítica nacional. Além da mesma inventividade apresentada em "Todos Os Olhos", seu álbum anterior, "Estudando o Samba" revê o principal gênero músical brasileiro, o samba. Tom Zé convidou o sambista Elton Medeiros para fazer algumas parcerias. Essa obra experimental do cantor baiano acabou por afastá-lo ainda do grande público. O álbum foi redescoberto no final da década de 1980 pelo ex-Talking Head David Byrne. Relançado no mercado internacional em 1990 em uma compilação, o disco foi aclamado pela imprensa internacional - como os jornais norte-americano The New York Times e francês Le Monde - e especializada como a revista norte-americana Rolling Stone. O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 35º melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Faixas:

01 - Mã (Tom Zé)
02 - A Felicidade (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
03 - Toc (Tom Zé)
04 - Tô (Élton Medeiros / Tom Zé)
05 - Vai (Menina Amanhã de Manhã) (Tom Zé / Perna)
06 - Ui (Você Inventa) (Tom Zé / Odair)
07 - Doi (Tom Zé)
08 - Mãe (Mãe Solteira) (Tom Zé / Élton Medeiros)
09 - Hein (Tom Zé / Vicente Barreto)
10 - Só (Solidão) (Tom Zé)
11 - Se (Tom Zé)
12 - Índice (Tom Zé / José Briamonte / Heraldo do Monte)


36 - Elis Regina - Falso Brilhante (1976)



Em 1975, Elis Regina estreou uma temporada solo intitulada Falso Brilhante, no qual lançou a carreira do compositor Antônio Carlos Belchior com a performance de duas canções escritas por ele ("Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida"). A temporada foi um sucesso absoluto e tornou-se lendário na história da MPB. Um ano mais tarde, o repertório foi gravado em estúdio e lançado em LP (o vigésimo da discografia oficial da cantora), que foi mais tarde relançado no formato de CD em 1999. Ironicamente, a canção do repertório deu nome ao álbum, "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", não entrou na lista de faixas do mesmo.

1 Como Nossos Pais – Elis Regina – (Belchior) (4:22)
2 Velha Roupa Colorida – Elis Regina – (Belchior) (4:14)
3 Los Hermanos – Elis Regina – (Atahualpa Yupanqui) (3:37)
4 Um Por Todos – Elis Regina – (João Bosco & Aldir Blanc) (2:25)
5 Fascinação (Fascination) – Elis Regina – (F. D. Marchetti, M. de Feraudy & Armando Louzada) (3:02)
6 Jardins De Infância – Elis Regina – (João Bosco & Aldir Blanc) (2:50)
7 Quero – Elis Regina – (Thomas Roth) (3:45)
8 Gracias A La Vida – Elis Regina – (Violeta Parra) (4:24)
9 O Cavaleiro E Os Moinhos – Elis Regina – (João Bosco & Aldir Blanc) (2:08)
10 Tatuagem – Elis Regina – (Chico Buarque & Ruy Guerra) (4:23)


37 - Caetano Veloso - Caetano Veloso (1968)


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjioCFMt4a7-f30tZG_w6EZLtk_GQbVRMRaGhqvgJLzNcI-Ee9zwt6g4Cb-VL8M5hy3lk-ovEi2IGlpkYm75RC_C9wajiQivVRLhjnBz-1U6iZNDD4P3LPkgSfpeMIl0obsbKjKz9ThGaQ/s400/1968CaetanoVeloso.jpg

Caetano Veloso é o segundo álbum do cantor Caetano Veloso, sendo seu primeiro álbum solo, gravado em 1967 e lançado em 1968 pela gravadora Phillips. Teve arranjos de Júlio Medaglia, Damiano Cozzella e Sandino Hohagen.

A música Tropicália, primeira faixa deste álbum, daria nome ao próximo álbum lançado por Caetano.




Faixas:

1. Tropicália (Caetano Veloso)
2. Clarice (Caetano Veloso e Capinam)
3. No dia que eu vim-me embora (Caetano Veloso e Gilberto Gil)
4. Alegria, alegria (Caetano Veloso)
5. Onde andarás (Caetano Veloso e Ferreira Gullar)
6. Anunciação (Caetano Veloso e Rogério Duarte)
7. Superbacana (Caetano Veloso)
8. Paisagem útil (Caetano Veloso)
9. Clara (Caetano Veloso)
10. Soy loco por ti América (Gilberto Gil, Capinam e Torquato Neto)
11. Ave Maria (Caetano Veloso)
12. Eles (Caetano Veloso e Gilberto Gil)