GREAT HITS LIST

Boas !!!

O GREAT HITS LIST foi criado para pessoas que gostam das boas musicas e grandes Hits.

Criado pelo MISTER que comanda o FILE DO SOM,o Great Hits List surgiu com a idéia de reunir as maiores seleções musicais de todos os tempos em um só local.

Listas como as 500 musicas da Revista Roling Stone, os mais importantes Lps e Cds da Musica Brasileira, as 500 mais da Country Music Television, as 100 Maiores Musicas Romanticas e por vai.

Num mesmo endereço, varios GREAT HITS LIST, essa é nossa proposta !!!

Se você tem um sugestão ou crítica mande um e-mail no link ao lado em "Contato"

Vamos as Musicas !!!

Mister Music

terça-feira, 31 de março de 2009

84 - Caetano Veloso - Qualquer Coisa (1975)





Nascido na Bahia, Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, é o quinto dos oito filhos de José Teles Veloso (Seu Zezinho) e Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô)

Iniciou a carreira interpretando canções de bossa nova. Recebendo a influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento, em seguida ajudou a criar um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira), deslocando o melodia pop na direção de um ativismo político e de conscientização social. O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 60 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico cinematográfico no jornal Diário de Notícias, dirigido pelo diretor e conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno pesadamente engajado e intelectualista e o artista firmava-se sendo respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.

Participou na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, da irmã Maria Bethânia e do parceiro Gilberto Gil, integrando o elenco de Nós por exemplo, Mora na filosofia e Nova bossa velha, velha bossa nova em 1964. O primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral Boca de ouro, do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou em 1963, e também escreveu a trilha da peça A exceção e a regra, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, dirigido por Álvaro Guimarães, na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.Ele ganhou o premio nolbel; Por ter feito a musica amado por uma rosa.

O LP Qualquer coisa foi lançado em 1975. A capa foi uma paráfrase à do álbum Let it be, do grupo inglês The Beatles, a quem homenageou com três belas regravações do quarteto bem ao estilo de Caetano Veloso “Eleanor Rigby”, “For no One” e
“Lady Madonna”.



Tracklist:

1 Qualquer coisa
2 Da maior importância
3 Samba e amor
4 Madrugada e amor
5 A tua presença morena
6 Drume Negrinha (Drume negrita)
7 Jorge de Capadócia
8 Eleanor Rigby
9 For no one
10 Lady Madonna
11 La flor de la canela
12 Nicinha

Caetano Veloso - Qualquer Coisa (1975)

85 - Roberto Carlos - Joven Guarda (1965)




O disco levou o nome do programa apresentado pelo cantor na TV Record, sucesso de audiência na década de 1960. A ideia de batizar o LP como Jovem Guarda foi de Othon Russo, diretor da CBS, argumentando que isto reforçaria tanto a venda do disco como a audiência do programa da Record.

O LP tem como principal destaque "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno", um dos maiores sucessos da carreira do cantor capixaba. A canção abriu o disco, que ainda contou com "Lobo Mau", "O Feio", "Mexerico da Candinha", "Pega Ladrão" e "Não é Papo Pra Mim".

Tracklist:

  1. Quero Que Vá Tudo Pro Inferno (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
  2. Lobo Mau (The Wanderer) (Ernest Maresca-Hamilton Di Giorgio)
  3. Coimbra (Raul Ferrão-José Galhardo)
  4. Sorrindo Para Mim (Helena dos Santos)
  5. O Feio (Getúlio Cortes-Renato Barros)
  6. O Velho Homem Do Mar (Roberto Rei)
  7. Eu Te Adoro Meu Amor (Rossini Pinto)
  8. Pega Ladrão (Getúlio Cortes)
  9. Gosto Do Jeitinho Dela (Othon Russo-Niquinho)
  10. Escreva Uma Carta Meu Amor (Pilombêta-Tito Silva)
  11. Não É Papo Pra Mim (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
  12. Mexerico Da Candinha (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)

86 - Itamar Assumpção & Banda Isca de Polícia - Beleleu, Leleu, Eu (1980)





Apesar de nascido em Tietê, SP, Itamar Assumpção mudou-se para Londrina aos 17 anos, onde conheceu Arrigo Barnabé, de quem se tornou amigo e parceiro musical. O Festival de Música da Feira de Artes da Vila Madalena, promovido pelo teatro Lira Paulistana, em agosto de 1980, revelou o "Nego Dito", canção que ficou em terceiro lugar. O trabalho criativo de Itamar, o sucesso de público e as produções fonográficas independentes que vinham se tornando viáveis, motivaram a criação do sela Lira Paulistana. Com a banda Isca de Polícia, finalmente saiu o primeiro disco de Itamar, "Beleléu, leléu, eu", que mistura diversos ritmos estrangeiros ao samba, resultando num trabalho de grande elaboração rítmica, mas também com sensível conteúdo poético, que seria marcante durante toda a sua carreita, ao estabelecer parcerias com Alice Ruiz e Paulo Leminski, entre outros poetas.

Tracklist:

01 Vinheta (Itamar Assumpção)
02 Luzia (Itamar Assumpção)
03 Fon fin fan fin fun (Older Brigo - Itamar Assumpção)
04 Fico louco (Itamar Assumpção)
05 Aranha (Luiz A. Rondó - Neusa P. Freitas - Arrigo Barnabé)
06 Se eu fiz tudo (Márcio Werneck - Itamar Assumpção)
07 Vinheta (Itamar Assumpção)
08 Vinheta (Itamar Assumpção)
09 Baby (Itamar Assumpção)
10 Embalos (Itamar Assumpção)
11 Nega música (Itamar Assumpção)
12 Beijo na boca (Itamar Assumpção)
13 Nego Dito (Itamar Assumpção)

87 - Marisa Monte - Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão (1994)





”O Brasil não é só verde, anil e amarelo O Brasil também é cor-de-rosa e carvão” Foram desses versos, da canção Seu Zé, que Marisa Monte extraiu o título de seu LP em 1994. Em janeiro daquele ano Marisa Monte e Nando Reis se juntaram à Carlinhos Brown e à Timbalada para gravar a música Grite Se Quiser Gritar, autoria de Carlinhos Brown, que só pôde ser ouvida nas rádios de Salvador durante o Carnaval, pois a música nunca foi lançada em LP. Dessa tríplice parceria com Brown e Reis surgiram 3 novas canções: Na Estrada, que está no disco, ETC, gravada por Cássia Eller, e a inédita Seu Zé. Ouvindo o repertório desse disco, percebe-se a sua intenção de agregar os pontos cardeais que já coordenavam a sua trajetória e estilo. Estão reunidas numa mesma hora de audição diferentes escolas. O classicismo carioca do Época de Ouro, arranjando uma composição da própria cantora mais Arnaldo Antunes, soprando dentro dos ouvidos de hoje brisas antigas. A velha Guarda da Portela com seu tesouro tímbrico imprescindível junta-se a Paulinho da Viola e cantam todos com Marisa a alegria comovente e costumeira dos domingos e de todos os possíveis carnavais. E ainda os diferentes sotaques da percussão de Pernambuco, Rio e Bahia dando ritmo à diferença das sintaxes de Reed, Benjor, Antunes, Reis e Brown. Com esse disco ela faz uma afirmação que contraria a compreensão superficial que quer a música dividida entre gêneros, entre regiões. Não se trata da sobreposição do novo sobre o antigo, mas da superposição de todas as idades na convivência surpreendente e drástica das múltiplas tonalidades de seu vasto repertório.

Tracklist:

1. Maria De Verdade
2. Na Estrada
3. Ao Meu Redor
4. Segue O Seco
5. Pale Blue Eyes
6. Dança Da Solidão
7. De Mais Ninguém
8. Alta Noite
9. O Céu
10. Bem Leve
11. Balança Pema
12. Enquanto Isso
13. Esta Melodia

Marisa Monte - Verde Anil Amarelo Aor de Rosa e Carvão

88 - Racionais MC´s - Nada Como um Dia Após Outro Dia (2002)



Nada Como um Dia Após o Outro Dia é o quinto álbum do grupo brasileiro de rap Racionais MC's, lançado em 2002.

Depois do grande sucesso de Sobrevivendo no Inferno (1997), os Racionais MC's lançaram o álbum duplo Nada Como um Dia Após o Outro Dia. Assim como seu disco antecessor, foi elogiado pela crítica, como mais um álbum que reafirmava o grupo paulistano de rap, não apenas para o hip hop alternativo, mas para a música popular brasileira em geral.

  • Todas as canções são de autoria dos Racionais MC´s
Disco 1 (Chora Agora)
  1. Sou + Você
  2. Vivão e Vivendo
  3. Vida Loka, Pt. 1
  4. Negro Drama
  5. A Vítima
  6. Na Fé Firmão
  7. 12 de Outubro
  8. Eu Sou 157
  9. A Vida é Desafio
  10. 1 Por Amor, 2 Por Dinheiro
Disco 2 (Ri Depois)
  1. De Volta à Cena
  2. Otus 500
  3. Crime Vai e Vem
  4. Jesus Chorou
  5. Fone (Intro)
  6. Estilo Cachorro
  7. Vida Loka, Pt. 2
  8. Expresso da Meia-Noite
  9. Trutas e Quebradas
  10. Da Ponte Pra Cá

quinta-feira, 26 de março de 2009

89 - Mundo Livre S/A - Carnaval na Obra (1998)

Mundo Livre S/A é uma banda nascida em 1984 em Recife, PE. O nome foi retirado do personagem de TV Agente 86, que fazia diversas apologias ao mundo livre. Nasceu no bairro beira-mar de Candeias, em Recife, mesmo lugar em que foi redigido o manifesto Caranguejos com Cérebro, marco do Movimento Mangue, que prega a universalização/atualização da música pernambucana. Fred Zero Quatro, vocalista do Mundo Livre S/A, foi o autor do manifesto, juntamente com Renato L. e Chico Science. O Mundo Livre foi uma das bandas fundadoras do movimento Manguebeat.
Neste disco de 98 a formação da banda encontra-se modificada, com a entrada de Marcelo Pianinho no lugar de Otto. A sonoridade também percorre novos caminhos, amadurecendo e ganhando, em algumas canções, um teor mais sentimental. De alta qualidade, o álbum conta com participações de peso, com Café Tacuba na canção "Quem Tem Bit Tem Tudo", Jorge Du Peixe em "O Africano e o Ariano", back vocals do Coral dos Pés Inchados e ainda o trombone de Bocato em "Negócio do Brasil". Um de meus preferidos, este disco é mais um excelente produto dos mangues do Recife.

Tracklist:

1. Alice Williams
2. Édipo, O Homem Que Virou Veículo
3. Bolo de Ameixa
4. A Expressão Exata
5. Carnaval Na Obra
6. Quem Tem Bit Tem Tudo
7. Meu Quinto Elemento
8. Quarta Parede
9. Ultrapassado
10. O Africano e o Ariano
11. Negócio do Brasil
12. Maroca
13. Novos Eldorados
14. Compromisso de Morte

Mundo Livre S/A:
  • Zero Quatro: Voz, cavaquinho, guitarra, violão, banjo e surdo
  • Tony: Bateria, caixas, pratos, bateria de caixas de papelão, caixa de ferramentas, programação de bateria eletrônica, voz
  • Fábio: Baixo
  • Bezerra Jr. (A.K.A. Bactéria): Teclados, guitarra, voz
  • Marcelo Pianinho: Congas, surdo, pandeiro, pandeirola, agogô, cowbell, apito, berimbau, tamborim, ganzá, garrafão de água, timbales, pratos, caixa, reco de chifre, pau-de-chuva e caxixi

90 - João Donato - Quem é Quem (1973)

João Donato de Oliveira Neto veio ao mundo no dia 17 de agosto de 1934. Donato nasceu na cidade de Boa Vista, capital, na época, do Território de Roraima, na Amazônia.
Pianista e compositor já renomado, no ano de 1973 João Donato aceitou a sugestão do cantor Agostinho dos Santos e gravou seu primeiro disco de músicas com letra. Em Quem é quem, suas melodias ganhavam poesias de Paulo César Pinheiro, João Carlos Pádua, Geraldo Carneiro, Lysias Ênio e Marcos Valle. Embora tenha fornecido ao repertório a música “Cala boca menino”, exclusivamente sua, Dorival Caymmi não fez parte do time de parceiros. Foi por pouco. Mas esta história quem conta é o próprio Donato. Com a palavra:

“Comecei a fazer letra com um monte de gente. Eu ia gravar instrumental dentro de alguns dias e o Agostinho dos Santos falou: ‘Vai gravar tocando piano de novo? Todo mundo já ouviu isso. Se fosse você, eu gravaria cantando’. Como foi uma resolução apressada, colocamos quatro ou cinco letristas. Tinha uma semana para arrumar letras para 12 músicas. Tinha mais de uma pessoa fazendo letras para a mesma música, sem saber! Eu mandava as fitas para todo mundo e chegavam letras diferentes para a mesma música. Meu irmão (Lysias Ênio) fez a letra para "Até quem sabe" e o Dorival Caymmi tinha feito também. Quando ele leu a letra do Lysias, disse: 'Vou rasgar a minha, a dele está melhor'. E rasgou. Eu não devia ter deixado, devia ter ficado com a letra dele e feito outra música em cima (risos).” (João Donato)
Tracklist:

1. Chorou, Chorou (João Donato / Paulo César Pinheiro)
2. Terremoto (João Donato / Paulo César Pinheiro)
3. Amazonas a.k.a. Amazon (João Donato / letra posteriormente adicionada por Lysias Enio))
4. Fim de Sonho (João Donato / João Carlos Pádua)
5. A Rã/a.k.a. The Frog/O Sapo (João Donato / letra posteriormente adicionada por Caetano Veloso)
6. Ahiê - a.k.a. Where´s JD (João Donato / Eumir Deodato/ letra posteriormente adicionada por Paulo César Pinheiro)
7. Cala A Boca, Menino (Folclore baiano, adaptção de Dorival Caymmi)
8. Nana das Águas (João Donato / Geraldo Carneiro)
9. Me Deixa (João Donato / Geraldo Carneiro)
10. Até Quem-Sabe (João Donato / letra posteriormente adicionada por Lysias Ênio)
11. Mentiras (João Donato / Lysias Ênio) Participação: Nana Caymmi
12.Cadê Jodel (João Donato / Marcos Valle)

Bateria - Lula Nascimento
Guitarra - Hélio Delmiro
Teclados [Rhodes] - João Donato
Percussão - Naná Vasconcelos
Produção - Marcos Valle

João Donato - Quem é Quem

91 - Gal Costa - Cantar (1974)

Quando Maria da Graça saiu de Salvador, rumo ao sudeste, para participar do Festival Internacional da Canção, em 1966, com a música “Minha Senhora” (Gilberto Gil – Torquato Neto), ninguém imaginaria que aquela menina de 20 anos, olhar intimista, tímida, cabelos curtos e comportados, iria fazer uma das mais brilhantes carreiras que a Música Popular Brasileira já teve notícias. Maria da Graça Costa Pena Burgos nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de setembro de 1945, época histórica que fechava a II Guerra Mundial e a ditadura Vargas no Brasil. Conheceu Caetano Veloso em 1963 e desde então, as suas carreiras se interligariam para sempre. Participou em 1964, ao lado de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e do próprio Caetano Veloso, do espetáculo “Nós, Por Exemplo”, que teve grande repercussão na capital baiana.
A jovem Maria da Graça encantara João Gilberto quando, ainda uma ilustre desconhecida, cantara para o inventor da Bossa Nova. Sua voz de sereia encantaria uma nação inteira e depois o mundo. Lançou o seu primeiro compacto em 1965, com as músicas “Sim Foi Você” (Caetano Veloso) e “Eu Vim da Bahia” (Gilberto Gil). Aqui traz ainda uma voz intimista, quase agreste, quase tímida, mas cheia de promessa
Em 1974 Gal grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os sucessos "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e "Até quem sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A rã" (João Donato e Caetano Veloso). Desse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista.
Tracklist:

01 - Barato Total
02 - A Rã
03 - Lua, Lua, Lua, Lua
04 - Canção Que Morre No Ar
05 - Flor De Maracujá
06 - Flor Do Cerrado
07 - Jóia
08 - Até Quem Sabe
09 - O Céu E O Som
10 - Lágrimas Negras
11 - Chululu

Gal Costa - Cantar (1974)


terça-feira, 24 de março de 2009

93 - O Rappa - Lado B Lado A (1999)

Este foi o CD que consagrou O Rappa no cenário musical: "Lado B Lado A", apesar do álbum anterior, "Rappa Mundi", ter contado com hits como "A Feira" e "Hey Joe". Lançado em 1999, "Lado B Lado A" possui letras mais fortes e retratam a realidade social do país, a partir de temas como a violência e a vida na favela.

Tracklist:

  1. Tribunal De Rua
  2. Me Deixa
  3. Cristo E Oxalá
  4. O Que Sobrou Do Céu
  5. Se Não Avisar o Bicho Pega
  6. Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)
  7. Lado B Lado A
  8. Favela
  9. Homem Amarelo
  10. Nó De Fumaça
  11. A Todas As Comunidades Do Engenho Novo
  12. Na Palma Da Mão


94 - Ira! - Vivendo E Nao Aprendendo (1986)





Considerado por muitos fãs como seu melhor álbum, Vivendo e Não Aprendendo era o mais famoso e o também o mais bem sucedido comercialmente disco da banda até o lançamento do Acústico MTV em 2004. O disco de 1986, segundo o jornalista Ricardo Alexandre em seu livro Dias de Luta (cujo nome foi tirado, obviamente, de um dos sucessos deste álbum), vendeu 180 mil exemplares à época de seu lançamento, apesar de outras fontes divergirem quanto à isto (estimando as vendagens entre 150 e 250 mil cópias). Por mais de dez anos, foi o único álbum do Ira! a ter alcançado o status de disco de ouro.

O show do lançamento do LP se deu em uma efusiva apresentação na Praça do Relógio, no campus da USP em 11 de Outubro de 1986 (citado como um dos cem melhores shows já feitos no Brasil em uma edição especial da revista Bizz, em 2005), diante de uma platéia estimada em 40 mil pessoas. O êxito do disco é atribuído a três faixas: "Envelheço na Cidade", "Dias de Luta" e, especialmente, "Flores em Você". Construída a partir de um arranjo de um quarteto de cordas e um violão tocado por Edgard acompanhando o vocal de Nasi, foi tema de abertura da novela global "O Outro", tendo sido uma das canções mais executadas nas rádios brasileiras no período entre 1986 e 1987.

Faixas:

  1. Envelheço na Cidade
  2. Casa de Papel
  3. Dias de Luta
  4. Tanto Quanto Eu
  5. Vitrine Viva
  6. Flores em Você
  7. Quinze Anos (Vivendo e Não Aprendendo)
  8. Nas Ruas
  9. Gritos na Multidão
  10. Pobre Paulista
  11. Não Pague Pra Ver (demo - bônus)
  12. Flores em Você" (demo - bônus)
  13. Pobre Paulista" (demo - bônus)
  14. Nasci em 62" (demo - bônus)
  15. Tanto Quanto Eu (demo - bônus)

95 - Caetano & Bethania & Gal & Gil-Doces Barbaros (1976)


Doces Bárbaros é o nome de um grupo de MPB dos anos 70 formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. O grupo surgiu para comemorar os 10 anos de carreira solo dos seus componentes, que pretendiam além de realizar shows, gravar um disco ao vivo e registrar tudo em um documentário.

Como grupo, Doces Bárbaros pode ser descrito como uma típica banda hippie dos anos 70, mas sua característica marcante é a brasilidade e o regionalismo baiano, naturalidade de todos os integrantes.

O disco de 1976 é considerado por muitos uma obra-prima da música brasileira, mas, curiosamente, na época do lançamento, foi duramente criticado.

Idealizada por Maria Bethânia, a banda interpretou composições de Caetano e Gil, fora algumas canções de outros compositores como Fé cega, faca amolada de Milton Nascimento e o clássico popular Atiraste uma pedra, de Herivelto Martins.

Inicialmente o disco LP seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.

Na época da turnê, Gilberto Gil foi preso por porte de drogas, fato que acabou sendo registrado no documentário Doces Barbaros, dirigido por Jom Tob Azulay.

Depois disso já foi feito outro filme comemorativo, DVD, enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira, já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, fizeram espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da Inglaterra.

Faixas:
Disco 1
01. Eu e Ela Estávamos Ali Encostados na Parede

02. Esotérico

03. Eu Te Amo

04. O Seu Amor

05. Quando

06. Pé Quente, Cabeça Fria

07. Peixe
08. Um Índio

09. São João, Xangô Menino

10. Nós Por Exemplo

11. Os Mais Doces Bárbaros


Disco 2

01. Os Mais Doces Bárbaros

02. Fé cega Faca Amolada

03. Atiraste - Uma Pedra

04. Pássaro Proibido

05. Chuck Berry Fields Forever

06. Gênesis

07. Tárasca Guidon

Caetano & Bethania & Gal & Gil-Doces Barbaros (1976)

96 - Júpiter Maça - A Sétima Efervescência (1996)


Desde que enveredou pela carreira solo, o Flávio Basso trocou a influência do rockabilly por uma sonoridade sessentista, folk num primeiro momento e totalmente psicodélica numa segunda etapa. E é justamente a psicodelia a causa desse disco, A Sétima Efervescência, de 1996.

O que já podia ser percebido na demo anterior a esse álbum, Júpiter Maçã e os Pereiras Azuiz - Ao vivo na Brasil 2000 FM, de 1995, ficou mais claro - e elaborado - aqui. Se a demo era mais roqueira e crua (até por ser uma gravação ao vivo), na estréia em cd os arranjos se sofisticaram e a lisergia tomou conta, com grandes méritos para a produção do Egisto e os arranjos de orquestra do Marcelo Birck.

A primeira faixa, Lugar do Caralho, virou um hino imediato, com direito a regravação por parte do Wander Wildner e tudo. A letra é um convite ao hedonismo: "Eu preciso encontrar um lugar legal pra mim (sic) dançar e me escabelar/Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata/Um lugar onde as pessoas sejam mesmo afudê/Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas/Um lugar do caralho". A música seguinte, As Tortas e as Cucas, castiga na lisergia, com vocal "pastoso" e dobrado. A letra fala de conversas com pedras e passarinhos (alguém aí falou em ácido?), numa viagem das boas. Um solinho de flauta é o complemento ao bucolismo da história.

Faixas como Querida Superhist x Mr Frog até dispensam comentários, bastando ler o título pra perceber o clima de psicodelia. Pictures and Paintings é um iê-iê-iê anfetamínico, tanto na música como na letra: "Quero toda sua chinelagem/Quero a metade do seu microponto/Yeah you, you, yeah, yeah, yeah, yeah, you/Yeah you do!". Obras como Eu e Minha Ex deveriam entrar pro rol das melhores composições já feitas, uma excelência em termos de arranjo e tema. Só por ter um refrão com a seguinte pérola: "Eu e minha ex queremos amizade/Mas acho que eu não superei/Talvez ainda goste dela", já justificaria a execução obrigatória em todas as cerimônias cívicas. O arranjo... bem, o arranjo é do mestre Birck, o que significa muita coisa. Grandioso é o mínimo que se pode dizer dele, com violinos, violoncelos, trompete e fagote.

Walter Victor é uma espécie de jovem guarda subversiva. O ritmo é puro Renato e Seus Blue Caps, mas a letra é quase um relatório médico sobre os efeitos de boletas em geral: "Walter toma suas bolas farmacêuticas/Sua boca fica mole, palavras gozadas" Uma harmônica anuncia As outras que me querem e a sacanagem que vem por aí: "Eu só fodo com você nessa fase atual da vida que eu tô levando/Mas às vezes me pergunto se eu não devia estar comendo as outras que me querem". Na segunda estrofe, o outro lado do relacionamento é discutido: "Eu creio que você às vezes queira dar pra outros carinhas no pedaço/Não, não acho tão legal/No entanto uma questão da gente sentar e conversar". Simples, não?

O Novo Namorado tem o verdadeiro "sixty groove", com o teclado do Frank Jorge inaugurando a festa. A estrutura é aquela em que a música começa pelo refrão e depois vem a estrofe, que mostra as contradições dos relacionamentos atuais: "Mundo moderno, alguém me dizia/Todo mundo come todo mundo"/ Mas eu tô querendo/Querendo trabalhar meu lado sensibilidade/Agora eu quero só você pra gostar de verdade".

Outras que não necessitam de análise são Miss Lexotan 6 mg e The Freaking Alice (Hippie Under Grove). Os nomes dizem absolutamente tudo que se precisa saber. Já Essência Interior merece algumas palavras. É uma música totalmente hipnótica, quase um mantra. E tem uma das melhores letras, sem dúvida: "Quando você der para outro cara/Lembre-se que alguém se masturba/Alguém do outro lado da cidade/Se sente em sintonia e pensa em você/Estou ligado na sua essência interior". Na seqüência, vem a sugestiva Canção para Dormir, com seu clima fantástico. E pra fechar a viagem, as colagens bizarras de A Sétima Efervescência Intergaláctica, com frases soltas de algumas faixas anteriores e vários barulhinhos estranhos.

Uma informação histórica importante é que esse álbum influenciou toda uma geração de bandas psicodélicas gaúchas e até nacionais. O lado ruim disso foi a semente que originou o desnecessário movimento mod porto-alegrense no início dos anos 2000. De qualquer forma, a audição de A Sétima Efervescência é mais do que recomendada. É obrigatória. Por Eduardo EGS

1. Um lugar do caralho
2. As tortas e as cucas
3. Querida superhist x Mr Frog
4. Pictures and paintings
5. Eu e minha ex
6. Walter Victor
7. As outras que me querem
8. Sociedades humanóides fantásticas
9. O novo namorado
10. Miss lexotan 6 mg garota
11. The freaking Alice
12. Essência interior
13. Canção para dormir
14. A sétima efervescência intergaláctica

Júpiter Maça - A Sétima Efervescência




segunda-feira, 23 de março de 2009

97 - Caetano Veloso - Araça Azul (1973)

Quarto disco de Caetano lançado em 1972, Araçá Azul retoma as transgressões de forma e estilo perpetuadas pelo Tropicalismo, unindo o prato-e-faca de Dona Edith do Prato (que chegaria ao primeiro disco próprio somente em 2004 por intermédio de Maria Bethânia) às metáforas de Sugar Cane Fields Forever (com a cana-de-açúcar substituindo, de certa forma, os morangos de Strawberry Fields Forever, dos Beatles). Há, também, Gilberto Misterioso, o bolero Tu Me Acostumbraste (de Dominguez), Eu Quero Essa Mulher (de Monsueto) e Araçá Azul. Produção do próprio Caetano Veloso.

Tracklist:

01. Viola
02. De Conversa / Cravo e Canela
03. Tu me Acostumbraste
04. Gilberto Misterioso
05. De Palavra Em Palavra
06. De Cara / Eu Quero Essa Mulher
07. Sugar Cane Fields Forever
08. Júlia / Moreno
09. Épico
10. Araça Azul


Caetano Veloso - Araça Azul (1973)


98 - Elis Regina - Elis 1972

Considerada uma das maiores intérpretes do Brasil, Elis Regina mostra neste álbum lançado em 72, canções de Milton Nascimento (Cais), Tom Jobim (Águas De Março), Chico Buarque (Atrás Da Porta) e Zé Rodrix (Casa No Campo), entre outros.
O primeiro trabalho de Elis dirigido pelo maestro ( e na época marido) Cesar Camargo Mariano. Olhando o repertório hoje, o disco parece mais uma coletânea. Só sucessos!!!

Tracklist:
  1. 20 Anos Blue
  2. Bala com Bala
  3. Nada será como antes
  4. Mucuripe
  5. Olhos Abertos
  6. Vida de Bailarina
  7. Àguas de Março
  8. Atrás da Porta
  9. Cais
  10. Me deixa em paz
  11. Casa no campo
  12. Boa noite amor
Elis Regina - 1972

99 - RPM - Revoluções por Minuto (1985)




No mês de maio de 85 chega às lojas Revoluções Por Minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. Um elemento estranho são os climas soturnos dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de 100.000 LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto chegou a vender 300 mil cópias.

Tracklist:

  1. Rádio Pirata
  2. Olhar 43
  3. A Cruz e a Espada
  4. Estação no Inferno
  5. A Fúria do Sexo Frágil Contra o Dragão da Maldade
  6. Louras Geladas
  7. Liberdade/Guerra Fria
  8. Sob a Luz do Sol
  9. Juvenilia
  10. Pr´esse Vício
  11. Revoluções por Minuto

100 - Egberto Gismonti - Circense [1980]

De família musical, começou a estudar piano aos cinco anos. Ainda na infância e adolescência, seus estudos no Conservatório já incluíram flauta, clarinete, violão e piano. Em 1968, participou de um festival da TV Globo com a canção "O Sonho", que atraiu a atenção do público e elogios da crítica. Partiu nesse mesmo ano para a França, onde estudou música dodecafônica com Jean Barraqué e análise músical com Nadia Boulanger.

Em 1969, lançou seu primeiro disco, Egberto Gismonti, com forte influência da Bossa Nova. O álbum, hoje cult, acabaria sendo uma de suas obras mais acessíveis, dado que, nos anos 1970, Gismonti se dedicaria a pesquisas musicais e experimentações com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental.

A hesitação das gravadoras brasileiras com o seu estilo o levou a procurar refúgio em selos europeus, pelos quais lançou vários álbuns pelas décadas seguintes. Gismonti explorou diversas avenidas da música, sempre imprimindo o seu interesse pessoal: o choro o levou a estudar o violão de oito cordas e a flauta, a curiosidade com a tecnologia e a influência da Europa o levaram aos sintetizadores, a curiosidade com o folclore e as raízes do Brasil o levaram a estudar a música indígena do Brasil, tendo mesmo morado por um breve período com índios yawaiapiti, do Alto Xingu.

A carreira de Gismonti prosseguiu sólida - se não comercialmente explosiva - e o artista continuou gravando seus álbuns e participando de discos alheios, além de fazer turnês de sucesso, especialmente na Europa. Entre os músicos com os quais colaborou ou colaboraram com ele, destacam-se Naná Vasconcelos, Marlui Miranda, Charlie Haden, Jan Garbarek, André Geraissati, Jaques Morelenbaum, Hermeto Pascoal, Airto Moreira e Flora Purim.

Gismonti nos anos 80 recomprou todo o seu repertório de composições e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio acervo. Ele relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo. Muitos músicos vêm gravando suas composições recentemente.

Tracklist:
01. Karatê
02. Cego Aderaldo
03. Mágico
04. Palhaço
05. Tá Boa, Santa?
06. Equilibrista
07. Ciranda
08. Mais Que A Paixão

Egberto Gismonti - Circense


Os 100 Maiores Discos da Música Brasileira





A discussão sobre quais são os grandes discos da música brasileira é um tema mais dinâmico do que é possível supor. É notório que as perspectivas de apreciação se modificam em curtos períodos, mas é natural que existam algumas unanimidades difíceis de se desbancar. Em uma votação sem precedentes na imprensa nacional, a revista Rolling Stones Brasil convocou estudiosos, produtores e jornalistas para eleger os maiores discos de nossa música em todos os tempos. A cada um dos 60 eleitores, foi solicitado que escolhesse 20 discos, sem ordem de preferência. Os critérios analisados incluíram valor artístico intrínseco e importância histórica. Todos os votos foram somados e resultaram em uma lista de 100 discos essenciais que você irá conferir aqui no GREAT HITS LIST!!

Olhando a lista com atenção, percebemos que não há disco anterior a 1950, nem posterior a 2003. O período com mais obras na lista são os anos 70: 51 obras foram lançadas entre 1970 e 1979. Em seguida vem os anos 60, com 16 álbuns na lista, seguidos pelos anos 80, com 14 nomes. Anos 90, 50 e 2000 fecham a lista, com 11, 5 e 3 álbuns, respectivamente e aqui iremos resgatar a história de cada um deles.

Os artistas com mais discos votados foram Caetano Veloso e Gilberto Gil, cada um com 7 discos na lista. Em seguida vêm Gal Costa, Tom Jobim e Jorge Ben, com 5 álbuns cada um. Em terceiro lugar estão Os Mutantes e Tim Maia, cada um emplacando 4 obras.

Segue a lista:

01. Acabou Chorare (Novos Baianos, 1972)
02. Tropicália ou Panis et Circencis (Vários, 1968)
03. Construção (Chico Buarque, 1971)
04. Chega de Saudade (João Gilberto, 1959)
05. Secos e Molhados (Secos e Molhados, 1973)
06. A Tábua de Esmeralda (Jorge Ben, 1972)
07. Clube da Esquina (Milton Nascimento & Lô Borges, 1972)
08. Cartola (Cartola, 1976)
09. Os Mutantes (Os Mutantes, 1968)
10. Transa (Caetano Veloso, 1972)
11. Elis & Tom (Elis Regina e Antônio Carlos Jobim, 1974)
12. Krig-Ha Bandolo (Raul Seixas, 1973)
13. Da Lama ao Caos (Chico Science & Nação Zumbi, 1994)
14. Sobrevivendo no Inferno (Racionais MC’s, 1998)
15. Samba Esquema Novo (Jorge Ben, 1963)
16. Fruto Proibido (Rita Lee, 1975)
17. Racional Volume 1 (Tim Maia, 1975)
18. Afrociberdelia (Chico Science & Nação Zumbi, 1996)
19. Cabeça Dinossauro (Titãs, 1986)
20. Fa-Tal - Gal a Todo Vapor (Gal Costa, 1971)
21. Dois (Legião Urbana, 1986)
22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (Os Mutantes, 1970)
23. Coisas (Moacir Santos, 1965)
24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (Roberto Carlos, 1967)
25. Tim Maia (Tim Maia, 1970)
26. Expresso 2222 (Gilberto Gil, 1972)
27. Nós vamos Invadir Sua Praia (Ultraje a Rigor, 1985)
28. Roberto Carlos (Roberto Carlos, 1971)
29. Os Afro-Sambas (Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes, 1966)
30. A Dança da Solidão (Paulinho da Viola, 1972)
31. Carlos, Erasmo (Erasmo Carlos, 1970)
32. Pérola Negra (Luis Melodia, 1973)
33. Caymmi e Seu Violão (Dorival Caymmi, 1959)
34. Loki? (Arnaldo Baptista, 1974)
35. Estudando o Samba (Tom Zé, 1976)
36. Falso Brilhante (Elis Regina, 1976)
37. Caetano Veloso (Caetano Veloso, 1968)
38. Maria Fumaça (Banda Black Rio, 1977)
39. Selvagem? (Os Paralamas do Sucesso, 1986)
40. Legião Urbana (Legião Urbana, 1985)
41. Meus Caros Amigos (Chico Buarque, 1976)
42. O Bloco do Eu Sozinho (Los Hermanos, 2001)
43. Refazenda (Gilberto Gil, 1975)
44. Mutantes (Os Mutantes, 1969)
45. Raimundos (Raimundos, 1994)
46. Chaos A.D. (Sepultura, 1993)
47. João Gilberto (João Gilberto, 1973)
48. As Aventuras da Blitz (Blitz, 1982)
49. Racional Volume 2 (Tim Maia, 1976)
50. Revolver (Walter Franco, 1975)
51. Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé, 1980)
52. Cartola (Cartola, 1974)
53. O Novo Aeon (Raul Seixas, 1975)
54. Refavela (Gilberto Gil, 1977)
55. Nervos de Aço (Paulinho da Viola, 1973)
56. Amoroso (João Gilberto, 1977)
57. Roots (Sepultura, 1996)
58. Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim, 1963)
59. Canção do Amor Demais (Elizeth Cardoso, 1958)
60. Gil e Jorge Ogum Xangô + D2 (Gilberto Gil e Jorge Ben, 1975)
61. Força Bruta (Jorge Ben, 1970)
62. MM (Marisa Monte, 1989)
63. Milagre dos Peixes + D2 (Milton Nascimento, 1973)
64. Show Opinião (Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale, 1965)
65. Nelson Cavaquinho (Nelson Cavaquinho, 1973)
66. Cinema Transcendental (Caetano Veloso, 1979)
67. África Brasil (Jorge Ben, 1976)
68. Ventura (Los Hermanos, 2003)
69. Samba Esquema Noise (Mundo Livre S/A, 1994)
70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim (Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim, 1963)
71. Noel Rosa e Aracy de Almeida (Aracy de Almeida, 1950)
72. Jardim Elétrico (Os Mutantes, 1971)
73. Angela Ro Ro (Angela Ro Ro, 1979)
74. Õ Blésq Blom (Titãs, 1989)
75. Tim Maia (Tim Maia, 1971)
76. A Bad Donato (João Donato, 1970)
77. Canções Praieiras (Dorival Caymmi, 1954)
78. Gilberto Gil (Gilberto Gil, 1968)
79. Álibi (Maria Bethânia, 1978)
80. Gal Costa (Gal Costa, 1969)
81. Psicoacústica (Ira!, 1988)
82. O Inimitável (Roberto Carlos, 1968)
83. Matita Perê (Tom Jobim, 1973)
84. Qualquer Coisa/Jóia (Caetano Veloso, 1975)
85. Jovem Guarda (Roberto Carlos, 1965)
86. Beleléu, Leléu, Eu (Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia, 1980)
87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão (Marisa Monte, 1994)
88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia + D2 (Racionais MC’s, 2002)
89. Carnaval na Obra (Mundo Livre S/A, 1998)
90. Quem é Quem (João Donato, 1973)
91. Cantar (Gal Costa, 1974)
92. Wave (Tom Jobim, 1967)
93. Lado B, Lado A (O Rappa, 1999)
94. Vivendo e Não Aprendendo (Ira!, 1986)
95. Doces Bárbaros + D2 (Gil, Bethânia, Caetano e Gal, 1976)
96. A Sétima Efervescência (Júpiter Maçã, 1996)
97. Araçá Azul (Caetano Veloso, 1972)
98. Elis (Elis Regina, 1972)
99. Revolução por Minuto (RPM, 1985)
100. Circense (Egberto Gismonti, 1980)

Abraços