
O cantor e compositor carioca é um caso especial na música brasileira. Construiu seu estilo a partir da mistura de MPB com gêneros importados. Nos anos 60, interpretava sambas ao violão como se estivesse tocando rock pauleira. "Quando ouvi Samba Esquema Novo, disco de estréia de Jorge Ben Jor, passei meses sem pegar no violão. Só queria ouvi-lo", lembra Gilberto Gil. O namoro com o rock foi estreitado em discos como O Bidú, de 1967, em que se fez acompanhar pelo grupo de iê-iê-iê The Fevers. No início dos anos 70, o cantor exaltou a negritude e a vida dos subúrbios cariocas nos trabalhos Força Bruta (1970), Negro É Lindo (1971) e Ben (1972). "Ben Jor falou da periferia com orgulho", diz Marcelo Yuka, ex líder do grupo O Rappa. A década de 70 assistiu também às fusões do cantor com o funk, o reggae e até a música africana. Os álbuns dessa fase ajudaram a definir a cara do pop nacional dos anos 80 e 90. Neste disco o mestre Jorge Ben traz a batida absolutamente suingada que marca seu estilo numa série de canções únicas, cantadas com em sua voz macia cheia de beleza. Com participação especial do Trio Mocotó, este álbum traz algumas canções que ficariam inesquecíveis no imaginário musical brasileiro, como "Oba, Lá Vem Ela", "O Telefone Tocou Novamente" e "Mulher Brasileira", além da faixa-título, que fecha o disco em alta, cantada lindamente. Um grande disco, cheio de suingue e sentimento.
Musicas:
1. Oba, Lá Vem Ela
1. Oba, Lá Vem Ela
2. Zé Canjica
3. Domênica Domingava Num Domingo Linda Toda de Branco
4. Charles Jr.
5. Pulo Pulo
6. Aparece Aparecida
7. O Telefone Tocou Novamente
8. Mulher Brasileira
9. Terezinha
link tá quebrado, tem como concertar moderador?
ResponderExcluirobrigado pelo belo acervo de música brasileira que vc disponibiliza a nós.
abraço...